Gentileza + empatia + necessidade de agradar… por que tendemos a agir assim, no piloto automático, em nossas relações interpessoais?
Embora a natureza da Criança seja amorosa e compassiva, somos estimulados desde pequenos a sermos competitivos.
A Ideia de escassez se impõe como crença e leva a atitudes egocêntricas para garantirmos nossa sobrevivência. Isto quer dizer que inconscientemente vamos agir para cumprir as decisões de “ser o que esperam de nós”. Assim, vamos nos distanciando de nossa confiança e desenvolvendo comportamentos para sermos aceitos pelos outros.
Em nossos relacionamentos cotidianos, em geral o que prepondera são nossos condicionamentos que se confundem com emoções espontâneas, mas são automáticos e repetitivos (entenda como você criou na sua infância o enredo em que vive hoje).
Gentileza e empatia: a necessidade de agradar
Agradar alguém com a intenção de ser amado por essa pessoa e assim sentir-se seguro, é uma atitude de nossa Criança Adaptada, que não se ama e por isso depende do amor alheio.
Quando a Criança tem uma boa autoestima, ela mesma se cuida, se atende e respeita seus limites e necessidades.
Reconhece seu direito à vida e é gentil e generosa consigo.
Com esse sentimento amoroso por si, será capaz de se colocar no lugar do outro e reconhecer também suas necessidades(empatia), e então terá vontade de oferecer seu amor de forma generosa, pois sabe que o amor só se multiplica.