Da Redação
Nada mais comum nos dias de hoje do que procurar um pretendente nos aplicativos de encontro e essa prática não se restringe à geração *millenium.
Pessoas que não cresceram sobre a influência da internet também se renderam a esta forma de paquera.
"Os aplicativos são muito utilizados e tem gente que adora, pois tiveram boas experiências, como tem gente que odeia e afirma só ter se decepcionado com tais ferramentas.
Como tudo na vida, os apps tem os dois lados: o bom e o ruim", afirma a psicóloga Salma Cortez.
Para se obter sucesso com eles é bom saber o que se quer realmente dos encontros provenientes deles, que pode ser uma simples saída, sexo casual, apenas uma paquera ou mesmo um namoro duradouro.
Definido qual caminho trilhar, o usuário deve ficar atento ao que está escrito no perfil da pessoa que se interessou, como por exemplo hobbies, interesses pessoais e até tipo de música que gosta.
A foto nesse tipo de ferramenta também é sempre levada em conta, porém é uma forma muito superficial de "escolher" alguém para se ter um relacionamento. "Não acredito que apenas com uma foto a pessoa se decida por alguém. Eu sugiro que se procure saber mais sobre o escolhido, que se 'invista' um pouco mais de tempo na relação humana, neste caso, na pesquisa virtual, buscando informações no Google, Facebook, Instagram, LinkedIn, etc", sugere a psicóloga.
A paciência em pesquisar e colher o maior número de informações do eleito antes do primeiro encontro é primordial, pois dessa forma é possível ter uma ideia de descobrir se a pessoa está fazendo "tipo" virtualmente ou ela é realmente o que se estava esperando. Outra dica é tentar estreitar relações nas redes sociais da pessoa, isso facilitará entender mais sobre o pretendente.
* A geração Millennial é aquela nascida a partir dos anos 80 e, portanto, a primeira criada com facilidades tecnológicas como computadores, internet, smartphones e redes sociais.
Fonte: Salma Cortez é formada em psicologia pela USP