Relacionamento aberto: quando o outro não quer, o que fazer?

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“Tenho 20 anos, namoro há 5 meses com um homem de 45 anos, recém- divorciado de um relacionamento heterossexual, orientação sexual a qual manteve-se durante todos esses anos. Eu me identifico como homem gay desde criança, cresci no meio e tenho todos os hábitos comuns de um jovem gay. Enxergo a vida de uma forma mais ampla, sincera e sem controles. Temos bastantes conflitos em relação a diversos aspectos, mas a compreensão é algo mútuo entre nós. Porém, tenho uma facilidade em separar sexo de sentimento, tenho tentado abrir a relação em algumas festas, nas quais somente beijamos outras pessoas, mas isso pra ele tem sido um enorme problema. Eu assumo os desejos que eu sinto por outras pessoas, compartilho com ele e faço questão que ele esteja presente, ao contrário de optar em trair e fazer algo escondido. Eu tenho tentado ter diferentes conversas, mas não tenho conseguido nenhum resultado. Eu quero muito manter meu relacionamento, mas para mim é essencial que tenhamos liberdade na nossa relação. Pois, assim como eu, ele também tem inúmeras dificuldades e facilidades que ele carrega de relações anteriores. Estas, as quais me esforço desde o primeiro dia em suprir, aceitar, entender e respeitar e espero o mesmo por parte dele.”
 
Resposta: Para início de conversa, as pessoas são diferentes, podem estar em momentos de vida diferentes quando se apaixonam e ter expectativas diferentes sobre envolvimento amoroso. Por isso, quando estabelecem um relacionamento precisam encontrar um jeito bacana de ter uma convivência harmoniosa. Para tanto é necessário ter disposição para o diálogo descontraído sobre o que funciona para cada um e, também, sobre as insatisfações que vão surgindo de cada lado, sem cobranças ou imposições.

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Relacionamento: lógica certo-errado    

É sempre possível buscar uma conciliação, desde que seja possível negociar compromissos que sejam aceitáveis para ambos os lados. Em relacionamento não existe a lógica do certo ou errado, e os limites individuais precisam ser reconhecidos e respeitados, sempre! Caso contrário, quando uma das partes deseja um estilo de convívio que não combina com o que a outra parte deseja, espera-se que cada um encontre alguém mais compatível para seguir a vida junto, e em sintonia, sem conflitos desnecessários.

Atenção!
Este texto não substitui uma consulta ou acompanhamento de um psicólogo e não se caracteriza como sendo um atendimento.