Felicidade é o objetivo máximo da psicologia positiva

por Lilian Graziano

Não é à toa que a Psicologia Positiva é a disciplina mais procurada, há anos, dentre os módulos acadêmicos de Harvard.

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Trata-se não mais somente de Psicologia, mas de uma forma revolucionária de encarar o mundo, que tem atraído profissionais de áreas distintas, rompendo as fronteiras da clínica psicológica.

Como já explicado diversas vezes neste espaço, a Psicologia Positiva trabalha para potencializar o exercício das virtudes humanas, desenvolver e consolidar o funcionamento ótimo dos indivíduos, mudar o foco das pessoas no sentido de evitar expectativas negativas generalizadas quanto ao seu próprio desempenho, evitando que baseiem suas vidas em experiências ruins que tiveram, entre outras formas de atuação.

É uma sorte que o exercício da Psicologia Positiva ocorra de forma muito objetiva, cientificamente pautado em pesquisas rigorosas e validadas acerca do que se compreende como bem-estar, levando em conta sua subjetividade. Tais características delimitam, então, as searas do psicólogo: pesquisar, validar, subsidiar esse movimento científico, além de clinicar segundo sua doutrina. Mas é fato que fundamentalmente a aplicação dos conceitos perpetrados pela Psi Positiva chama à multidisciplinaridade.

Professores, advogados, gestores, jornalistas, pais, empresários, e não somente psicólogos – estes e estudantes de todas as esferas acadêmicas chegam em busca de desenvolvimento baseado em Psicologia Positiva, para si e para o entorno (suas equipes, alunos, familiares entre outros convivas e formas de relacionamento), levando a felicidade (objetivo máximo da Psicologia Positiva) para seus recônditos profissionais e pessoais.

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Assim sendo, o caráter preventivo desse movimento se evidencia na disseminação além da clínica: onde se pretendia “curar” um comportamento “disfuncional” (o que, pressupõe-se, é prerrogativa do psicólogo diante de uma queixa no setting terapêutico) há um contexto em que emoções positivas são favorecidas, estimuladas e condicionadas nos mais variados grupos.

As instituições, cada vez com mais integrantes aptos a multiplicar os conceitos desse movimento, assumem seu papel na “educação” das partes com as quais se veem envolvidas.

É a escuta atenta do gestor de qualquer área, treinado em Psicologia Positiva, que o permite identificar em sua equipe aquilo que a conduz ao funcionamento ótimo e ao bem-estar. É assim que se produz, no âmbito organizacional, uma oportunidade saudável de desenvolvimento humano e profissional, altamente propício à felicidade no trabalho e, consequentemente, em outras esferas da vida.

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Cabe ressaltar que, quando treinado em Psicologia Positiva, o olhar dos pais conduz os filhos a uma existência feliz: criam-se sujeitos otimistas, flexíveis, com a autoestima nas alturas por ter sido dito a eles quais eram seus pontos fortes (suas forças pessoais e virtudes – veja aqui) e por terem esses filhos identificado utilidade para tais qualidades. 

E a escola é preparada para desenvolver potencialidades e a atenção plena que formam seres mais seguros quanto a seus pontos fortes, mais certos de sua vocação e capazes de superar desafios sem perder o foco dessa missão.

Por fim, só é possível concluir que Psicologia Positiva possui uma proposta de vanguarda: vai além dos consultórios e consultorias, está aberta e ao alcance de quem a quiser usar com a finalidade de promover o bem-aventurado círculo do desenvolvimento saudável, pautado em emoções positivas e na capacitação dos indivíduos para a verdadeira felicidade.