Mas… quando parar e dar uma “refrescada” na mente? É importante observar momentos de fadiga e estresse intenso. Cuidar da saúde mental é algo pessoal; entenda

E-mail enviado por um leitor:

“Outro dia li uma matéria que o Gabriel Medina vai dar um tempo nas competições para cuidar da saúde mental. Sei que em algumas cidades nos Estados Unidos já é concedido às pessoas alguns dias do ano para que elas possam se DEDICAR à sua saúde mental. Então, a minha dúvida é: quando preciso parar para poder me dedicar um tempo à minha saúde mental? E que dicas práticas eu poderia ter para poder cuidar da minha saúde mental? Se puderem me responder essas questões, fico muito agradecido!”

Resposta: Sem delongas, vamos à resposta. Sem dúvida, é muito importante cuidar da Saúde Mental. “Mens sana in corpore sano” diz o antigo aforismo.

Mas, quando parar e dar uma “refrescada” na mente? Na minha opinião, é importante observar momentos de fadiga e estresse intenso. O Gabriel Medina, citado por você, decidiu dar uma parada no momento de uma ruptura afetiva. Certamente percebeu que o rompimento de uma relação traz muita angústia, ansiedade e insegurança.

Nesses momentos críticos, é mesmo de bom tom parar e refletir sobre a própria vida. Relaxar, viajar, praticar exercícios físicos, recolher-se em um retiro espiritual ou psicológico…

Cuidar da saúde mental é algo meio pessoal

Cada pessoa, de acordo com suas característica pode escolher a forma que mais se adequa ao seu estilo de vida! Não há uma “Fórmula Mágica”! Respeite seu tempo e suas aflições. Escolha o caminho que lhe seja mais condizente com suas convicções.

O importante é sair da rotina!

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de um médico psiquiatra e não se caracteriza como sendo um atendimento.

Eduardo Ferreira Santos

Psiquiatra e psicoterapeuta. Obteve Titulo de Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP e o de Doutor em Ciências Médicas pela Faculdade de Medicina na USP. Escreveu os seguintes livros sobre relacionamento amoroso: Casamento missão (quase) impossível; Ciúme: O medo da perda; Ciúme: O lado amargo do amor