por Thaís Petroff
Todos já escutamos alguém se justificando de algo que não fez explicando que isso aconteceu por isso ou aquilo.
Muitos de nós somos hábeis em encontrar desculpas (muitas vezes verdadeiras) para justificar o porquê de não realizarmos algo ou por nos comportarmos de determinado modo.
Muitas vezes temos justificativas realmente factíveis, mas pelo fato de elas existirem, muitas vezes podemos nos esconder atrás delas e interpretar que elas são as causadoras da situação.
Como disse Henry Ford: "Se você pensa que pode ou se você pensa que não pode, de qualquer forma, você tem toda a razão." Dessa maneira se acreditamos que qualquer evento (seja do nosso passado, da nossa personalidade, o comportamento de outra pessoa etc) é o motivo para fazermos ou não fazermos algo, então inviabilizamos qualquer possibilidade de mudança.
Do contrário, se compreendemos que essa variável pode sim interferir ou influenciar nossa decisão, sentimento ou comportamento, mas que não somos reféns dela, podendo escolher construir outro resultado, então temos a possibilidade de termos consequências diferentes.
Não é fácil descobrirmos e nem percebermos muitas vezes que aceitamos essas justificativas como determinantes, mas quando conseguimos fazer isso, passamos a ser mais "senhores do nosso destino".
Reflita sobre isso.