A dor emocional insuportável está na saudade que dói, na solidão, no luto e nas perdas de modo geral. Então, o que fazer?
A dor faz parte da experiência humana. Começo explicando que existe a vivência da dor e a forma que cada um vivencia a dor. Percebe a diferença? E é respeitando e tendo empatia pela dor do outro que se faz ser libertador pra você mesmo.
O que fazer com a dor emocional insuportável?
Quer saber o que fazer com a sua dor? Comece vivendo-a, sentindo e permitindo que ela exista em você. E não compare as dores. A sua dor é a sua dor. A dor do outro é do outro.
Viver a dor e vivenciar cada etapa faz parte da cicatrização dela. A partir disso, você vai elaborar melhor seus sentimentos e saberá ressignificá-los em seguida.
Não ignore as emoções que a dor lhe traz. Aceite-as como reais. Porém não precisa deixar a vida ser guiada por ela para sempre.
Dor: se permita senti-la, mas não puxe a cadeira e convide-a para sentar
Friedrich Nietzsche, filósofo alemão (1844-1900), nos ensinou que “Se você olhar longamente para um abismo, o abismo também ‘olhará’ para dentro de você”. Assim, viver a dor é inevitável. Mas fazer dessa dor parte do seu ser ou desespero da sua vida, será uma escolha e uma decisão constante sua.
Você pode construir algo novo a partir da dor sentida. Nossa força interna de sermos resilientes renasce e se fortifica através das frustrações e decepções vividas.
Assim, quando aceitamos a tristeza entramos num processo de libertação e cura interior. Chore, se entristeça e se permita estar nesse estado. E depois saia desse processo, lentamente, no seu tempo. Não se justifique aos outros pela dor que sente. Apenas sinta.
Não se culpe por se pegar sorrindo, às vezes. A dor existe num lábio que sorri. Certa vez, o psiquiatra Viktor Frankl, na condição de prisioneiro de um campo de concentração nazista, escreveu um livro incrível chamado “Em Busca de Sentido”. Ele dizia que quem tem um “porquê” enfrenta qualquer “como”.
Desejo que você encontre o seu porquê da dor e que, portanto, consiga enfrentar o “como”!