Vênus ama principalmente a si mesma. Não por sua beleza, mas por perceber o seu real valor.
Na mitologia clássica, Vênus nasce na espuma do mar, filha de Urano. Na Índia é Lakshmi (Deusa da riqueza); nas religiões africanas é Oxum; Afrodite na Grécia.
Vênus aparece nos céus, no crepúsculo, e ao alvorecer, e por isso é considerada intermediária entre os Deuses do dia e da noite.
Vênus é a personificação da beleza, harmonia e prazer, e era retratada com um espelho nas mãos. Padroeira das cortesãs, era voltada aos prazeres sensoriais, fertilidade e ao êxtase. Usava o amor como arma, e ai daquele que a desafiasse. Era implacável.
Vênus é também o símbolo da versatilidade e instabilidade. É movida pela paixão e pela sexualidade, mas vive em busca do príncipe encantado. É uma amante intensa e, mesmo assim, uma boa mãe.
Vênus simboliza a natureza feminina manifesta na matéria – Regente de Touro e Libra – Deusa do amor e patrona das artes, também atrai bens materiais, simbolizando tudo que é requintado, artístico e de valor.
A influência de Vênus
Sua influência torna as pessoas sensíveis, emotivas, amáveis e atraentes. Vênus rege toda a flora, desde jardins até florestas intocadas. No mapa astral, pode se apresentar como Vênus Lúcifer (no mapa antes do Sol) – a Vênus intensa e impulsiva, que como a pequena sereia Ariel, coloca o amor à frente de sua própria individualidade (Sol). Mas também há a Vênus Hésperus (no mapa, depois do Sol), que como a Bela, de a Bela e Fera, preserva sua individualidade. Há um predomínio da razão sobre a emoção, mas considera os valores morais e éticos, não sendo a beleza física um fator predominante.
Vênus ama principalmente a si mesma. Não por sua beleza, mas por perceber o seu real valor. Ama seus filhos e se vê de forma alquímica, holística. É mãe e mulher. Sente amor e ódio. É generosa e mesquinha. E se ama assim.
Se encontrarmos nossa Vênus, e a acolhermos, aprenderemos que devemos amar o outro como amamos a nós mesmos.