Será que elas estão me cantando

Saiba como usar uma tática perfeita para cantar seu alvo de paquera sem correr o risco de ser rejeitado(a)

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“Sou um homem tímido e tenho 30 anos. Sinto muito dificuldade em paquerar. Mas nesses dias, ao conversar com uma secretária, ela ficava me chamando de “meu bem”. Isso me fez pensar o seguinte: ‘Não é um comportamento padrão mulheres que você mal conhece te chamar de “meu bem”; “querido”; “amor”.’ Então conclui: isso é um sinal que quando uma mulher se manifestar dessa forma, que a maior probabilidade é que seja mais uma cantada, do que um tratamento carinhoso ou o “jeito” da pessoa. O que a senhora acha?”  

Resposta: Você está tentando superar sua timidez e fazer uma tentativa de paquera. Muito bem. Mas gostaria de ter alguma garantia de que não será rejeitado. Aí a questão já complica um pouco: é muito difícil saber com certeza se um simples sinal, como por exemplo, usar palavras carinhosas, traduz uma intenção real de ter um relacionamento com você. Um sinal é apenas um sinal. Se você quer mais garantias de que pode ir adiante, tente encontrar outros sinais. Ou então, tente enviar sinais de interesse também.

Algumas pessoas, mais extrovertidas, costumam chamar todo mundo de meu bem, meu amor, querido ou querida. Sem segundas intenções. Assim, se você quiser saber se as palavras que essa secretária usa têm um apelo de paquera… Num primeiro momento, observe como ela se dirige a outros homens. Afinal, observar é sempre melhor do que deduzir.

Caso o comportamento dela seja afetivo com todos, não desanime. Afinal, ela já chamou sua atenção e virou um alvo de paquera. A partir daí, você pode tentar se aproximar baseado na sua vontade, não apenas nos sinais que ela dá.

Tática de cantada e sedução

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Use o olhar. Muitas vezes ele é mais eficiente do que as palavras. Todo mundo reconhece um olhar de sedução, mesmo num filme mudo. Mostre a ela, pelo olhar, que você está interessado, olhe nos olhos, segure o olhar por alguns instantes. Enfim, deixe claro seu interesse. E veja como ela reage. Ela mantem o olhar? Ou desvia rapidamente? Faça isso algumas vezes para que seu sinal seja percebido por ela.

Caso você note que ela está respondendo às suas investidas, vá em frente. Aí pode entrar uma conversa sobre um assunto do trabalho, ou outro assunto genérico que permita a você pedir o telefone ou WhatsApp dela para enviar algo relativo ao tema do qual vocês estão falando. Mais para frente, vale um bombom, um pequeno mimo que se some aos “sinais” já emitidos e deixam mais clara a sua intenção.

Agora, se você não perceber nenhum sinal verde por parte dela depois de observar e tentar, considere que valeu a tentativa. Ou então seja explícito, diga que está interessado nela. O máximo que pode acontecer é você receber mais um não. E parar por aí. Sem se sentir derrotado e deprimido. Afinal, a tentativa também pode ser considerada uma vitória.

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A paquera é uma arte. Isso pois envolve sensibilidade, ousadia, resiliência para ouvir um não e não desistir de cara, controle emocional e, principalmente, empatia para se colocar no lugar do outro, entender e respeitar suas necessidades. E como qualquer arte, aprende-se fazendo. Vale a tentativa, o risco, o sucesso ou o tombo. Faz parte do aprendizado.

Atenção!
Esta resposta (texto) não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicóloga e não se caracteriza como sendo um atendimento.

É psicóloga graduada pela PUC/SP. É psicoterapeuta de adultos e adolescentes em consultório particular desde 1975 até a presente data. É coach em saúde mental. Vya Estelar quer colocar você, querido leitor(a), ainda mais pertinho de nós. A psicóloga Anette Lewin responderá perguntas enviadas por você sobre relacionamento amoroso, conflitos na vida a dois e conjugal. Esta resposta possui dois formatos: 1º formato: responder as perguntas enviadas por você; 2º) formato: extrair uma palavra em específico de uma pergunta que você enviou (ex: traição). E partir desta palavra, revelar o significado do que sentimos ao nos relacionar. Seu nome e e-mail serão preservados.