“Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?”
Fernando Pessoa
Amar é seguir NATURALMENTE o fluxo conduzido pelo próprio amor. O amor é uma “atividade autotélica”, ou seja, o ato de amar está no próprio amar e não existe nada além do “objetivo” de amar. E como diz o velho clichê, ele é incondicional. Mas também devocional, paciente e você se doa integralmente sem se exaurir…
“Amor rima com dor”. Isso não é só rima pobre de música de fossa. Na vida real dói sim. No amor não há idealização. Você conhece a luz e a sombra do seu par e as brigas e desentendimentos existirão… o amor também precisa disso… mas isso pode ser assunto para um outro post. Claro que brigas não podem ser todo dia e muito frequentes…
Puro mito
O mito do amor romântico difundido pela sociedade passa a imagem de uma enorme felicidade e uma perfeita sintonia do casal em todos os aspectos da relação: isso é uma bobagem. Não somos perfeitos e o amor sobrevive também daquela pequena pitada de carência.
O amor não é tudo isso, mas, paradoxalmente, é muito mais do que isso…
O amor é:
– amizade
– respeito
– cumplicidade
– empatia,
– visão (percepção!) “ilimitada” do mundo interno do seu parceiro
– APOIO, solidariedade, generosidade
– GRATIDÃO…
E muitos outros comportamentos que vierem à sua mente ou do seu coração…
Muito mais do que dizer “eu te amo”. Amar é simplesmente sentir, mesmo sem perceber…