Sexo baunilha: como desfrutá-lo?

O termo “sexo baunilha” é uma metáfora em referência à neutralidade e ausência de sabores ou aromas fortes nessa especiaria; o que transmite a ideia de práticas sexuais usuais sem elementos mais aventureiros ou fora do comum

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“É impressionante como hoje se dá nome pra tudo, vi um texto na internet falando sobre o ‘sexo baunilha’, que no caso é o convencional, que não tem brincadeiras eróticas, apetrechos. Não sei se algum tipo de fetiche entra ou não no sexo baunilha, como minha relação com o que a barba de um homem pode me proporcionar… Bem, por essa ótica, gosto então do ‘sexo natural’, só com as trocas de fluídos e muita pimenta nas palavras durante a transa. Há um caminho para fazer o tesão se manter em alta no sexo baunilha ou será preciso buscar por variações não convencionais? Se puder me ajudar, fico muito feliz! Obrigada!”    

Resposta: O termo “sexo baunilha” é uma metáfora que utiliza a baunilha como uma referência à neutralidade e ausência de sabores ou aromas fortes, o que transmite a ideia de práticas sexuais usuais sem elementos mais aventureiros ou fora do comum. Ou seja, mais focadas nas preliminares e penetração.

Todavia, é importante mencionar que a utilização desse termo “sexo baunilha” pode ser interpretada de maneira diferente por diferentes pessoas e sem conotação pejorativa.

Como você mesma menciona sobre o que a barba de um homem e as palavras picantes durante a transa lhe estimulam sexualmente, cada pessoa tem suas preferências. E pode viver o sexo como deseja.

Como desfrutar do sexo baunilha?

Para além da rotulagem, inovar o repertório sexual é uma forma de apimentar as coisas, como por exemplo, compartilhar fantasias sexuais, realizar uma exploração mútua de sensações agradáveis com toques e carícias usando óleos ou vela hidrante no corpo um do outro, assistir a filmes ou ouvir podcasts eróticos juntos, entre outras possibilidades, pode enriquecer o cardápio íntimo de qualquer casal.

É importante salientar que a comunicação aberta e o consentimento mútuo são fundamentais para qualquer atividade sexual, seja das mais convencionais às que mergulham nas práticas mais ousadas ou menos comuns.

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicóloga e não se caracteriza como sendo um atendimento.

É Psicóloga Clínica, Terapeuta Sexual e de Casais no Instituto H.Ellis-SP; psicóloga no Ambulatório da Unidade de Medicina Sexual da Disciplina de Urologia da FMABC; Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; epecialista em Sexualidade pela Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana – SBRASH; autora do livro “Mulher: produto com data de validade” (ED. O Nome da Rosa) Mais informações: www.instituto-h-ellis.com.br

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