É preciso avaliar como você se vê, a sua autoestima e sua história de vida para poder lidar de forma mais tranquila com esse temor
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“Sou mulato, músico, tenho 22 anos, moro no Rio de Janeiro. Sempre antes de sair de casa, gasto um tempo tentando ‘melhorar’ minha aparência, o cabelo principalmente, para não ser abordado por policiais na rua. Um amigo meu, que é branco, estranhou minha demora em me arrumar. Para ele já estava bom. Isso me estressa, me gera opressão também. Como faço para me livrar desse problema?”
Resposta: Seria importante você avaliar a sua autopercepção. Ou seja, qual é a visão que você tem de você, que o faz ter esse comportamento de proteção. E qual é a visão que os outros têm de você?
Esse cuidado que você tem com sua aparência é gerada por esse receio de ser abordado na rua por policiais ou há outro receio/medo que lhe leva a se precaver desse jeito?
Já ocorreu algo na sua história de vida que o levou a adquirir esse comportamento? Você foi vítima dessas abordagens?
Seria importante você avaliar essas questões. Analise também como você avalia a sua autoestima e liste pontos fortes e qualidades que você acha que possui.
Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de um psicólogo e não se caracteriza como sendo um atendimento.
Ricardo Gonzaga
Psicólogo Clínico Cognitivo Comportamental e palestrante. Doutor em Psicologia pela PUC-Campinas. Especialista em Psicologia Clínica pela USP. Certificado pela Federação Brasileira de Terapeutas Cognitivos no Brasil. Autor do livro “O Estresse da Escolha Profissional em Estudantes”, editado pela Paco Editorial. Tem mais de 13 anos de experiência profissional na área clínica. www.sintoniacognitiva.com.br Tel: 11 9 9274 4723
