É preciso estarmos abertos para aceitar o que possa acontecer diferente de nossas expectativas, confiando na sabedoria do Universo
Aceitar. Eis um grande desafio para vários de nós.
Já dissemos o quanto a insegurança da Criança, a faz ter um comportamento controlador para evitar ser surpreendida por algo ameaçador.
Sua crença é que se planejar tudo, sempre estará segura. Essa é uma grande ilusão e também sua maior fonte de frustração.
Você é capaz de aceitar as dádivas recebidas do Universo?
Devemos sim, ter um plano, fazer a parte que nos cabe, mas é preciso estarmos abertos para aceitar o que possa acontecer diferente de nossas expectativas, confiando na sabedoria do Universo.
A insegurança é resultado da sensação de não ter sido amada e leva a um sentimento de culpa e impotência para lidar com as situações.
Se não me aprovaram, é por que falta algo em mim.
Se falta algo, não mereço ser feliz.
Preciso me punir, “até que” possa sair do castigo.
E aqui está a raiz da autossabotagem: Não sou merecedor!
Para mudar essa crença que me impede de aceitar qualquer coisa boa, temos que desenvolver um Pai Protetor interno, que nos permita construir uma boa autoestima.
Acreditar que somos dignos de uma vida plena, que temos algo a oferecer para o todo e também a receber, porque somos parte dele.
Temos valor, fazemos diferença!
Sentir-se merecedor é consequência de ter se sentido amado, ter recebido estímulos para manifestar-se espontaneamente, sem ter que agradar ninguém, sem ter que se esconder, sem ter que controlar, simplesmente “Ser como É”.
Esse é o sentido da vida. Dar e receber. Esta é a expressão da abundância do Universo. Você ACEITA?
Ana Lúcia Paiga
Faz psicoterapia para adolescentes, adultos e casais. Leciona Curso Básico de Análise Transacional (duração de 12 horas). Coaching (life-coaching e equipes. Realiza supervisão de profissionais ligados à educação (Lar Sírio Pró Infância). Faz palestras diversas sobre temas de autoconhecimento. Criação e Condução de workshops de desenvolvimento. Preparo e Acompanhamento de grupos à Comunidade de Findhorn. “Acredito que a melhor maneira de evoluir é compartilhar experiências.”
