Por Ângelo Medina
Essa liberdade dentro do que a frase acima propõe, trata-se de uma liberdade interna. Somos prisioneiros de nós mesmos – maior prisão que pode existir! E por conta de nossas crenças limitantes, ficamos acorrentados a grilhões que nos impedem de soltar e realizar o voo da águia, aquele voo sábio que tudo vê e tudo sabe; aberto ao rico campo das infinitas possibilidades, jamais pensadas ou sonhadas.
Mas como então se conectar com essa ausência de certezas, entrega e amor?
Ausência de certezas tem tudo a ver com abrir mão de qualquer tipo de ideia preconcebida e entrega tem a ver com estar receptivo. Mas receptivo a quê? Receptivo ao fluxo da vida. Estar receptivo é simplesmente deixar-se conduzir intuitivamente (sem a interferência da mente); como o curso de um rio que flui por caminhos aparentemente tortuosos e vai, NATURALMENTE, preenchendo todos os espaços encontrados em busca de sua autorrealização.
No dia a dia isso poderia ser traduzido como uma questão que você gostaria de resolver e sobre qual já refletiu e não encontrou uma saída. Você se sente oprimido, mas muitas vezes os laços da opressão podem ser fáceis de se cortar. Ao seguir o fluxo, como tudo muda o tempo todo, independente da sua vontade, pode surgir um fato novo que te trará a resposta, te conduzido a uma ação, ou então, quando você menos espera, sua intuição trazer aquele estalo e, do nada, SEM PENSAR! você diz: “É isso!”
A chama do Grande Mistério e da ilimitada visão interior habita todo o seu Ser. Com suavidade, sem que haja nenhum esforço de sua parte, lentamente, procure mudar…
Com amor (aquela gostosa vontade doce), entregue-se e liberte-se.
Essa Chama está te esperando, basta acolhê-la, abraçá-la.