Como não confundir carinho com superproteção?

Uma tênue linha separa o carinho da superproteção; entenda

E-mail enviado por um leitor:

“Dar carinho ao meu filho durante a infância pode conduzi-lo a um equilíbrio emocional na vida adulta? Como não confundir carinho com superproteção?”

Resposta: É muito bom dar carinho ao seu filho. E ao mesmo tempo receber carinho. Você vai perceber se está sendo superproteção, se o seu filho reclamar sobre falta de espaço ou disser que precisa parar.

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Uma outra maneira de perceber, é se o seu filho estiver muito dependente de você ou não quiser ficar sozinho ou chorar muito por atenção. Esses são sinais de que o seu carinho passou do limite.

É muito difícil saber qual o limite entre carinho e superproteção. Se você notar que o seu filho está tendo um comportamento muito infantil, é um outro sinal de que o seu carinho passou dos limites. Mas dê e receba muito carinho. Isso faz toda a diferença na vida adulta. O carinho dado com limites dará muita segurança ao seu filho na vida adulta.

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicopedagoga e não se caracteriza como sendo um atendimento.

Betina Serson é graduada em Pedagogia com pós-graduação em Psicopedagogia e Mestrado em Early Childhood Education nos Estados Unidos. Trabalhou por vários anos em escolas de educação infantil Americanas. De volta ao Brasil trabalha com psicopedagogia clinica, capacitações para profissionais, colunista na área de desenvolvimento infantil e palestrante.