Como não me tornar um pai superprotetor?

Só a sua preocupação de não querer superproteger o seu filho(a) já é um bom começo 

E-mail enviado por um leitor:

“Sou um pai que acabei de me separar e fiquei com a guarda dos meus dois filhos, um menino de cinco anos e uma menina de sete. Meu receio é o de me tornar um pai superpotetor. O que fazer para evitar que isso ocorra? Não quero errar na mão nesse quesito.”   

Resposta: Que bom que você assumiu a guarda dos seus filhos. O pai pode educar e criar os filhos da mesma maneira que a mãe. Hoje, está cada vez mais comum os pais assumirem a guarda. Todos nós temos o medo de superproteger os filhos e errar na mão. Se você tem essa preocupação, já é um bom começo. Tenho certeza de que você encontrará muita ajuda na criação dos seus filhos. Mas para começar, depois que a pandemia passar, converse com o professor ou coordenador da escola dos seus filhos para saber de perto quais as dificuldades e habilidades dos seus filhos.

Quem poderá ajudá-lo nessa empreitada?

Se ainda tiver muitas dúvidas, marque um horário com o pediatra dos seus filhos ou peça a indicação de um psicólogo infantil para discutir como agir com eles. Mas tenho certeza de que basta um pouco de tempo e você logo vai acertar com os seus filhos.

Neste primeiro momento de transição, faça uma rotina para vocês, mesmo sem escola ou com aulas online. A rotina baixa a ansiedade e ajuda na convivência. Faça regras quanto às refeições e ao uso de computadores e também para a família conversar.

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicopedagoga e não se caracteriza como sendo um atendimento.

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Betina Serson é graduada em Pedagogia com pós-graduação em Psicopedagogia e Mestrado em Early Childhood Education nos Estados Unidos. Trabalhou por vários anos em escolas de educação infantil Americanas. De volta ao Brasil trabalha com psicopedagogia clinica, capacitações para profissionais, colunista na área de desenvolvimento infantil e palestrante.