Como não ser um ‘pai drone’?

Veja 6 dicas para se manter próximo do seu filho, mas de forma saudável

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“Eu não quero me tornar um ‘pai drone’, aquele pai que presta atenção exagerada em cada passo dado pelos filhos, focando-se nos problemas deles, invadindo seus espaços, indo além do limite. Tenho duas crianças ainda na puberdade.”

Resposta: Gostei da expressão ‘pai drone’. É muito boa para expressar os pais que querem estar em todos os lugares e resolver tudo para os filhos. A sua preocupação é muito atual, pois os pais muitas vezes ultrapassam os limites. Na verdade, eles não estão fazendo bem para os filhos e não estão deixando que os filhos amadureçam.

Isso acontece, pois, muitas vezes, os pais temem que seus filhos se frustrem. Faz parte do amadurecimento se frustrar.

Quanto aos seus filhos, eles estão na fase que querem mais liberdade e privacidade. O que é muito natural. Só que você tem razão, é complicado saber o limite. Assim, tenha um bom relacionamento com os seus filhos, no qual eles possam se sentir com liberdade de falar com você. Eles precisam sentir que podem confiar e que você confia neles. Isso não quer dizer se afastar totalmente e deixa-los livres.

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6 dicas para se manter próximo dos seus filhos de forma saudável:

Conheça os amigos de seus filhos e as famílias.

Mantenha contato com a escola.

Discuta assuntos importantes no dia a dia.

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Explique o uso da internet. Tenha acesso ao celular dos seus filhos na frente deles. Não pegue escondido e nem use App espião para vigiar as mensagens dos seus filhos. Se achar necessário, leia junto com os seus filhos as mensagens deles. Explique que é para o bem deles.

Faça parte das redes sociais dos seus filhos para acompanhar a vida deles.

Tenha regras claras quanto a horários.

Atenção!
Esta resposta (texto) não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicopedagoga e não se caracteriza como sendo um atendimento.

Betina Serson é graduada em Pedagogia com pós-graduação em Psicopedagogia e Mestrado em Early Childhood Education nos Estados Unidos. Trabalhou por vários anos em escolas de educação infantil Americanas. De volta ao Brasil trabalha com psicopedagogia clinica, capacitações para profissionais, colunista na área de desenvolvimento infantil e palestrante.