De repente, andando na rua, tive um orgasmo. Isso é normal?

Há outras formas de se ter orgasmo sem ser na transa ou na masturbação   

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“Eu gostaria muito de saber se o que aconteceu comigo é comum entre as mulheres: tive um orgasmo na rua, pensei algo, porém não alimentei e muito rápido veio, sem que eu pudesse ter o controle. Isso é normal? Homens também podem ejacular assim de repente?”

Resposta: A estimulação genital, na masturbação ou na relação sexual, costuma ser o mais esperado na experiência de orgasmo. No entanto, o orgasmo pode ocorrer sem estimulação física, por exemplo, durante o sono, seja por resposta a algum sonho erótico ou por descarga de tensão sexual acumulada. Também pode ocorrer por algum estímulo mental, ou seja, por um pensamento erótico sem toque genital, dando vazão a um desejo sexual intenso. E até durante a prática de exercício físico.

A resposta sexual e as diversas experiências de cada um 

A resposta sexual humana, tanto para os homens quanto para as mulheres, perpassa o início das sensações de prazer no decorrer do desenvolvimento, a descoberta do prazer na masturbação, a vivência do prazer com outra pessoa, as descargas de energia sexual por estímulo físico e/ou mental deliberando as mais variadas formas de experiências individuais.

Assim sendo, é normal ter experiências inesperadas, como você nos descreveu a que ocorreu com você, porque não tem nada de básico ou exclusivo na resposta sexual. Ou seja, as circunstâncias, o momento de vida, a frequência da vida sexual, o modo de viver o prazer, com ou sem culpa, vergonha ou medo, podem levar a um jeito ou outro de obtenção do orgasmo.

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicóloga e não se caracteriza como sendo um atendimento.

É Psicóloga Clínica, Terapeuta Sexual e de Casais no Instituto H.Ellis-SP; psicóloga no Ambulatório da Unidade de Medicina Sexual da Disciplina de Urologia da FMABC; Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; epecialista em Sexualidade pela Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana – SBRASH; autora do livro “Mulher: produto com data de validade” (ED. O Nome da Rosa) Mais informações: www.instituto-h-ellis.com.br

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