Passar por todo esse vácuo social, essa solidão, exige que utilizemos de toda a nossa paciência, criatividade e espontaneidade
E-mail enviado por uma leitora:
“Olá, eu estou ficando enlouquecida com essa solidão imposta pelo isolamento social, sempre fui social. Não tenho namorado, o que ficou mais difícil de arrumar agora na pandemia. Não vejo mais minhas amigas e agora vendo no Brasil essa lentidão na aplicação das vacinas e que teremos, no mínimo, mais um ano de isolamento social pela frente… Acho que estou ficando deprimida… Será? Mas quando penso nisso, começo a chorar. Tenho 50 anos e a minha vez de tomar a vacina ainda vai demorar. O que faço para poder sair disso?””
Resposta: Estamos mesmo vivenciando uma situação catastrófica que nunca imaginamos viver, mesmo tendo assistido a filmes de epidemia, não cabia no nosso imaginário uma situação dessas.
Mas… é uma tristíssima realidade! Estamos vivendo em um “campo tenso”, em que todos nossos medos, ansiedades, frustrações afloraram de forma explosiva.
Quando já pensamos que havia passado, veio essa nova onda, vírus mutante, tratamento duvidoso, vacina escassa e não comprovada, com certeza. Não, não é fácil.
Força, resiliência, criatividade e paciência
Passar por tudo isso, esse vácuo social, essa solidão, exige que todos nós procuremos utilizar de todos os nossos recursos de criatividade e espontaneidade.
Não há como se arriscar. A doença é real e ameaçadora, mas não é o fim do mundo. Há uma campanha em Portugal falando da nossa opção de ter paciência ou ser paciente! Parece que é isso mesmo!
Vamos sair dessa quando? Não sabemos! Mas sabemos de nossas habilidades para contornar essa calamidade e continuar a vida com novas perspectivas. Isso tudo há de passar, como passou a gripe espanhola há cem anos!
Força, resiliência, criatividade: essas são nossas armas contra o vírus!
Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de um médico psiquiatra e não se caracteriza como sendo um atendimento.