Saiba como enxergar a realidade da pandemia para não transformá-la em catástrofe que paralisa a vida
E-mail enviado por um leitor:
“Tenho 57 anos de idade. Desde que começou a pandemia, trabalho em home office. Mas preciso sair de casa para comprar alimentos, resolver questões da minha empresa ao menos uma vez por mês. Então, quando entro no elevador com muitas pessoas perto ou estou em filas me dá uma ansiedade enorme, fico preocupado, com medo e com uma respiração assim meio abafada. Perdi dois amigos de infância pela Covid, um morava em Brasília e outro em Teresópolis. Tenho me sentido muito triste e com a vibração baixa e penso muito nisso: medo de pegar Covid. Se espirro, já tomo própolis. O que pode estar acontecendo comigo? Como o senhor poderia me ajudar? O que o senhor me aconselha a fazer? Agradeço pela sua atenção.”
Resposta: Em tempos de pandemia não há como não ficar assustado! Principalmente quando a doença bate à nossa porta e atinge pessoas próximas e queridas!
O vírus é perigoso?
Sim é, e precisamos tomar muito cuidado!
Podemos evitá-lo?
Sim, seguindo as exigências de higiene e distanciamento social.
Dá pra viver completamente isolado?
Não, não dá!
É um grande sacrifício para o Ser Humano se manter isolado sem relações sociais, de trabalho, de sobrevivência.
Então, corremos riscos simplesmente por sair de casa?
Sim, corremos! Até mesmo se ficarmos em casa, sempre há a possibilidade do vírus chegar em uma compra online, na visita de um filho, na faxineira!
Então, eu vou pegar e morrer?!?
Não!
Risco não é ameaça
É importante ficar claro que RISCO não é AMEAÇA! Isto é, o risco todos nós corremos, mas é preciso uma série de acontecimentos para que morramos.
Primeiro, é preciso que não se tenha uma boa imunidade natural. Depois, tem que entrar em contato com o vírus. Mas tem que ser uma grande carga de vírus. Assim como, por exemplo, uma pessoa infectada espirrar no nosso rosto!
Ainda mais; é preciso não negligenciar os primeiros sinais e procurar ajuda!
Por fim, a doença, que é uma virose, tem que causar muitos danos para conseguir um desfecho fatal!
Portanto, todos nós estamos assustados, ansiosos e preocupados!
Quanto maior for o catastrofismo de uma pessoa, mais ela verá o vírus como um elefante a esmagá-la!
Cuidado sim… desespero não!
Se a ansiedade e o medo estão muito altos, deve haver algum sentimento de fragilidade ameaçador.
Veja a realidade! Cuide-se e não tenha medo, mas sim respeito pelo vírus!
Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de um médico psiquiatra e não se caracteriza como sendo um atendimento.