Livre-arbítrio: você consegue vivenciá-lo em sua melhor versão? 

Livre-arbítrio: a versão em que o melhor de seu ser pode se manifestar e se apresentar ao mundo. O que significa exercitar o livre-arbítrio?

Ao nascer, o ser humano apresenta dependência natural de seus pais para sobreviver. Não há possibilidade de escolha nesse estado recém nato. Com o passar dos anos uma aparente emancipação acontece na medida em que algumas escolhas pessoais se mostram possíveis, como escolher o que comer, o que ler e com quem andar.

Essas escolhas, no entanto, sofrem a influência do que as pessoas aprendem em seu núcleo familiar, o que nos leva a pensar no quão livre elas são de fato. Acrescentemos a isso a influência da tribo, da comunidade, da mídia, do estado, da nação e finalmente dos valores que a sociedade global e multinacional apregoa. Qual é o grau de liberdade que o arbítrio pessoal pode alcançar nessa teia de interdependência? A resposta a essa questão não é tão importante quanto a importância de se colocar esse tema em questão.

Afinal somos produtos do meio e, portanto, reféns do mesmo ou atores, reformadores e transformadores desse meio em que estamos?

Livre-arbítrio: você consegue vivenciá-lo?

Quando a pessoa se liberta do senso comum, da opinião pública, da necessidade de aprovação ou repetição dos valores instituídos, não de forma destrutiva senão construtiva, não de forma opositora senão de forma compreensiva, nessa mesma medida vivencia o livre-arbítrio em sua melhor versão. A versão em que o melhor de seu ser pode se manifestar e apresentar ao mundo o aspecto e a informação única que a vida dessa pessoa representa.

Conforme a humanidade progride e sua vontade se desenvolve, menos acessível se torna à sugestão externa e mais se liberta para agir a seu modo, sem levar em conta a pressão alheia.

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O exercício do livre-arbítrio

Exercitar o livre-arbítrio é aprender a discernir entre bem e mal e reconhecer o erro como a matriz do sofrimento. De onde concluímos, que de fato o plantio é opcional, mas a colheita compulsória.

Estamos sujeitos ao passado em grande extensão, mas quanto ao futuro temos arbítrio total sobre nossos atos, salvo naquilo em que estejamos limitados por nossas ações anteriores.

Esta é a chave da emancipação; conforme Goethe:

De todo o poder que mantêm todo o mundo agrilhoado
O ser humano se liberta quando o autocontrole há conquistado.


As leis de Causa e Efeito, de Consequência, do Destino e o exercício do arbítrio agem em harmonia com o céu. Assim, uma pessoa nasce quando as posições dos corpos do sistema solar proporcionam condições necessárias para sua experiência e progresso na escola da vida. Além disso, a configuração celeste indica predisposições de caráter e convites a experiências compatíveis com esses atributos.

Médico Neurocirurgião pelo HCFMUSP Doutor em Neurociências pelo ICBUSP Graduado em Física pela USP Especialista em Medicina Antroposófica pela ABMA Autor do livro e do blog: Saúde é Consciência Meu blog: http://saudeconsciencia.blogspot.com