por Eduardo Ferreira Santos

Resposta: Não há nada garantido nessa vida marcada pela impermanência que pode fazer com que tudo mude de um momento para outro, muitas vezes sem nenhum aviso prévio.

Nas relações afetivas, além de todos os desencontros por questões relacionadas às diferenças de opinião, a coabitação é um problema a mais.

Na sua individualidade cada pessoa possui modos e costumes que nem sempre agradam ao outro gerando uma série de atritos que vão além da simples (embora extremamente complexa) relação.

Na questão da coabitação no casamento, o que observo, em minha experiência, é que não há nenhuma variação se a pessoa mora junto ou não com seu parceiro, a não ser uma pequena vantagem em termos de TEMPO DE DURAÇÃO (o que não quer dizer que a relação dê certo) para aqueles que moram separados.

Os que moram em casas separadas levam uma pequena vantagem em relação à duração do casamento

O grande problema é vencer as "convenções sociais" que EXIGEM o compartilhamento de um mesmo teto para aceitarem a relação como um casamento. Mas, se ambos têm a "cabeça aberta", o espírito livre, o sentimento de comprometimento e sabem preservar cada um o seu espaço, viver em casas separadas é a melhor opção.