Mude hábitos enraizados em 8 passos

Um dos principais obstáculos a qualquer tipo de mudança é o medo de errar

Vivemos agora uma época de novas adaptações da vida. Ou mudamos algumas dinâmicas sobre o formato de como viver melhor, e nos adaptamos ao novo possível, ou iremos entrar em conflito conosco e com o mundo numa incansável briga sem vitoriosos. Porque nesse novo processo de vida pelo qual todos passamos, quem ganha é aquele que mais compreende e menos julga. Assim também como aquele que aprende nas adaptações, a ser mais resiliente com a vida.

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Para mudarmos algo em nós, precisamos, primeiro, perder o medo de errar. Já disse certa vez que os erros podem ser os nossos maiores mestres. Para isso, não devemos nos permitir ficarmos reféns de uma autopunição ou julgamento alheio.

Os erros podem fazer com que entremos numa espiral de autocríticas e autopunição. Por isso, devemos estar atentos para que essa espiral não gere comportamentos de procrastinação em nós.

Portanto, precisamos compreender e assimilar que errar vai fazer parte do nosso repertório de vida. Costumo dizer aos meus pacientes que aprendemos o caminho a seguir, caminhando. E que nesse caminho, caímos e levantamos.

Mudar estratégias de vida requer um tempo e é uma tarefa árdua, eu sei. Mas é preciso dar o primeiro passo.

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Mude hábitos enraizados em 8 passos:

  1. Observe a sua rotina. Sente-se bem a maioria dos dias da semana?
  2. Pratique a honestidade com você mesmo: quais os obstáculos e resistências você percebe em você?
  3. Dê nomes às suas emoções e sensações. Escreva-as num caderninho.
  4. Quer acordar cedo no dia seguinte? Seja honesto: durma mais cedo.
  5. Aprenda a identificar as sabotagens que o seu cérebro faz. Exemplo: está com fome mesmo à noite antes de dormir?
  6. Que dores e angústias você sente? Escreva-as.
  7. Quer fazer atividade física, mas se sabota? Comece com apenas 15 minutos por dia. Sim, 15 minutos e terminou. Mas cumpra todos os dias.
  8. Quer adquirir o hábito de ler mais? Leia 5 páginas por dia. Mas faça isso todos os dias.

Lembre-se: estamos tentando dar o primeiro passo para mudarmos uma estrutura de hábitos e de esquemas cognitivos enraizados há décadas na sua vida. Tenha paciência e persistência com você mesmo.

A resiliência é o exercício da fé acontecendo dentro de você.

Psicóloga Clínica Cognitivo-Comportamental; Mestre em Psicologia Clínica e da Saúde - UFP - Universidade Fernando Pessoa em Portugal. Defendeu a sua dissertação com excelência e nota máxima sobre: “A interferência das redes sociais nos relacionamentos”. Especialista em Psicologia da Saúde, Desenvolvimento e Hospitalização – UFRN; Especialista pela Faculdade de Medicina do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP – SP. Foi professora da Pós-graduação em Psicologia – Terapia Cognitivo-Comportamental (Unipê). Há 20 anos atendendo na clínica a adolescentes, adultos, casais e famílias. Membro da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas - FBTC. Mantém o Blog próprio desde 2008. Mais informações: www.karinasimoes.com.br. Atendimentos com consultas presenciais ou online

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