É possível separar a tênue fronteira entre uma pessoa que sente muito tesão de uma pessoa viciada em sexo? E como administrar todo esse tesão com o parceiro (a)?
Resposta: Sim, é possível distinguir entre alguém que sente muito tesão e uma pessoa com um comportamento sexual compulsivo (também chamado de vício em sexo), mas isso requer atenção aos comportamentos e aos impactos na vida dessa pessoa.
Uma libido elevada pode ser parte da constituição natural de uma pessoa, que consegue administrar seus desejos sexuais de forma saudável, sem comprometer sua vida pessoal, profissional ou os relacionamentos. Nesse caso, o desejo sexual intenso é vivido de maneira controlada e consensual.
Já o comportamento sexual compulsivo caracteriza-se pelo foco excessivo em atividades sexuais, a ponto de interferir negativamente em outras áreas da vida. A pessoa pode negligenciar responsabilidades, relacionamentos e até a própria saúde em função dessas atividades, muitas vezes como uma tentativa de aliviar ansiedade, estresse ou questões emocionais subjacentes. Esse comportamento geralmente vem acompanhado de sentimento de culpa ou perda de controle e pode estar associado a outros transtornos ou problemas emocionais.
Como administrar um desejo sexual elevado na relação?
Para administrar um desejo sexual elevado dentro de uma relação, a comunicação aberta e sincera com o parceiro(a) é essencial. Conversas sobre expectativas, limites e formas de atender às necessidades de ambos os lados ajudam a estabelecer um equilíbrio saudável e satisfatório.
Se a diferença na libido ou o manejo do desejo sexual começar a gerar conflitos ou insatisfações, buscar a ajuda de um(a) psicoterapeuta sexual pode ser uma excelente estratégia. A psicoterapia sexual de casais pode auxiliar a criar soluções criativas e mutuamente benéficas, além de promover uma maior compreensão entre os parceiros.
Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicóloga e não se caracteriza como sendo um atendimento.