Quando pedir ‘por favor’ aos filhos ou dar uma ordem?

Parte dos pais pode se sentir perdida sobre pedir ‘por favor’ aos filhos ou dar uma ordem. Desvendamos essa dúvida; entenda

E-mail enviado por um leitor:

“Eu como pai fico meio confuso se ao solicitar às tarefas domésticas e da escola para os meus filhos (de 8 e 10 anos) se tenho que pedir ou dar uma ordem, pois parece que obedecer se tornou para eles uma virtude desprezada. Por favor, me oriente como conduzir isso.”

Resposta: É responsabilidade dos pais ensinar aos filhos responsabilidade que começa com ajudar nas tarefas domésticas e da escola. Com certeza os seus filhos vão reclamar no começo. Muitas vezes é como um teste para ver até aonde eles podem ir com os pais. A idade deles também ajuda para as reclamações. Mas é importante que eles ajudem nas tarefas da casa e fiquem responsáveis pelas tarefas da escola.

Quando pedir ‘por favor’ aos filhos ou dar uma ordem?

Faço uma ressalva, não gosto muito de escrever sobre dar ordens, pois, as pessoas podem interpretar errado. O papel de um pai é o de começar a impor limites nos filhos quando eles estão na pré-adolescência e entrando na adolescência.

Continua após publicidade

Vai ser difícil no começo. Mas sempre é tempo de começar com um calendário de tarefas, como por exemplo, fazer as próprias lições de casa, não faça as tarefas da escola por eles. Se eles não entregarem as tarefas, terão consequências, que será uma nota mais baixa ou ficar de recuperação.

Estabeleça também uma agenda de divisão de tarefas de casa, como arrumar a cama, ajudar na hora de lavar a louça, guardar a louça das refeições, fazer refeições juntos. Mostre aos seus filhos que você está fazendo isso para o bem deles e que faz parte da sua responsabilidade de pai criar filhos responsáveis.

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicopedagoga e não se caracteriza como sendo um atendimento.

Betina Serson é graduada em Pedagogia com pós-graduação em Psicopedagogia e Mestrado em Early Childhood Education nos Estados Unidos. Trabalhou por vários anos em escolas de educação infantil Americanas. De volta ao Brasil trabalha com psicopedagogia clinica, capacitações para profissionais, colunista na área de desenvolvimento infantil e palestrante.