Que atitudes tomar para a prática do swing dar certo?

Prática do swing: não dá para prever nem controlar tudo que vai acontecer na hora “H”, na interação com outras duas pessoas, mas dá para planejar alguns passos antes da realização dessa fantasia

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“Muito se fala sobre swing, incluindo aí separar o que pode ser uma mera fantasia do que pode ser real. Mas o fato é, ao se ingressar nessa empreitada, não se sabe como cada um dos 4 atores irão agir e reagir… Mas existiriam dicas, procedimentos ou atitudes que pudessem ser tomadas para que essa troca de casal pudesse dar certo? Se puderem me responder, agradeço.”     

Resposta: Como em qualquer decisão bem-sucedida que envolva a vida a dois, a tônica reside na comunicação aberta, franca e sem ruídos. Neste caso, o diálogo sobre o significado do swing incluindo os limites individuais sobre as expectativas e resultados esperados dessa experiência para cada um dos lados deve ser o ponto de partida.

O que se pode fazer para a prática do swing poder dar certo?

Não dá para prever nem controlar tudo que vai acontecer na hora “H”, na interação com outras duas pessoas, mas dá para planejar alguns passos antes da realização dessa fantasia. Por exemplo, visitar locais que promovem o swing apenas para observar como as pessoas se comportam ou transam e como você e a sua parceria se sentem nessa situação.

A decisão conjunta por essa prática deve estar alicerçada na filosofia do relacionamento de vocês, que é o contrato que garante como vocês poderão se conduzir nessa aventura sexual prevenindo sentimentos de ciúme ou frustração nessa história que envolverá dois outros personagens. Ou seja, começa com o estabelecimento de regras para a relação de vocês sobre o que é ou não permitido acontecer para poder negociar com a dupla eleita.

Todavia, lembrem-se, o uso de preservativos, a transparência nos acordos e o limite de tempo para a realização dessa fantasia sexual constituem as fronteiras de segurança que devem respeitadas por todos os integrantes, em cada experiência vivida.

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicóloga e não se caracteriza como sendo um atendimento.

É Psicóloga Clínica, Terapeuta Sexual e de Casais no Instituto H.Ellis-SP; psicóloga no Ambulatório da Unidade de Medicina Sexual da Disciplina de Urologia da FMABC; Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; epecialista em Sexualidade pela Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana – SBRASH; autora do livro “Mulher: produto com data de validade” (ED. O Nome da Rosa) Mais informações: www.instituto-h-ellis.com.br

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