Vai depender muito de como os pais lidam com a guarda compartilhada no sentido de estabelecer regras comuns às duas casas, visando o bem-estar da criança
E-mail enviado por uma leitora:
“Tenho um filho de cinco anos e sou separada. Até o início da pandemia, ele morava exclusivamente comigo e visitava o pai às quartas e sábados. Com a pandemia, passamos para o esquema de residência alternada, uma semana com cada um. Mas tenho receio desse tipo de guarda. Então, gostaria de saber se pode ser prejudicial ao desenvolvimento psicoemocional da criança, pois parece que ela não tem uma residência fixa.”
Resposta: Na verdade, você e o pai da criança estão tendo guarda compartilhada. Logo, é muito bom que a criança se sinta bem tanto na casa do pai quanto na casa da mãe.
Aliás, essa modalidade é muito usada e é muito boa dependendo de como os pais a encaram. Assim, para que a guarda compartilhada seja produtiva, os pais precisam estar de acordo com certas regras básicas e horários para que a criança se sinta bem nas duas casas. Então, essas regras podem incluir: hora de usar a internet, uso das redes sociais, horário e ajuda nas lições de casa, como fazer as refeições e a que horas, hora de dormir, usar o mesmo pediatra.
Veja, você se separou do pai do seu filho e não do seu filho. Primeiro, tente conversar com o pai do seu filho para decidir sobre as regras citadas acima, pois são importantes para o desenvolvimento da criança. Portanto, tentem chegar a um acordo sobre as prioridades para o seu filho. Assim, tenha em mente o bem-estar do seu filho. Se você começar a conversa pensando no seu filho, a conversa será muito mais proveitosa. Tente encontrar soluções e não criar conflitos.
Guarda compartilhada foi pensada para a criança
Olha, quanto ao desenvolvimento do seu filho, será bom se você e o pai do seu filho puderem ter harmonia em relação às decisões e regras para o seu filho. Quanto mais confortável o seu filho estiver nas duas casas, melhor será o desenvolvimento dele. Na verdade, a guarda compartilhada foi pensada para a criança. Ou seja, como uma forma da criança ter contato com os pais em igualdade.
Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicopedagoga e não se caracteriza como sendo um atendimento.