Mais do que cansados, estamos exaustos. Exaustos de passar dia após dia fazendo coisas que nos afastam cada vez mais de quem verdadeiramente somos.
Estamos exaustos de tentar corresponder ao que esperam de nós, de correr para conquistar nosso lugar, de provar que somos capazes, de lutar. E se nos perguntam por que fazemos isso…? Nós estamos tão cansados que já não sabemos responder.
Estamos exaustos porque nos esquecemos de nós mesmos. Deixamos de nos reabastecer. Estamos enfraquecidos, famintos, apagados e sem vida.
De onde vem os vícios?
Para compensar essa falta, buscamos fora de nós pela vida que só pode ser encontrada em nosso íntimo. É dessa distorção que nascem os vícios.
Em busca de nos sentir vivos, passamos a comer demais, beber demais, gastar demais.
Ou buscamos nos energizar através de outras pessoas, e assim criamos relacionamentos desarmoniosos, relações de trabalho abusivas, mendigando pela vida por algo que existe em abundância no íntimo de cada um de nós.
Comportamo-nos como mendigos, caminhando errantes pela vida, pés descalços se ferindo no asfalto dessa selva de pedra, esquecidos de que possuímos o mais belo dos jardins, repleto de árvores frutíferas.
Ouçam. Não somos mendigos. Somos reis e rainhas, somos pássaros, somos poetas, somos criadores.
E se estamos tão cansados foi por nos termos nos esquecido disso.
Respire, lembre-se de quem você verdadeiramente é. Faça pausas.
Subverta a doentia ordem das coisas. Desobedeça, quando necessário, esse sistema que trata você como uma máquina.
Priorize a si mesmo. Priorize sua existência. Encontre a ética em seus próprios valores superiores, a ética não existe fora de você.
Todos sabemos, dentro de nós, o que é certo para cada momento. Basta seguir o rastro do amor. Esse deve ser seu norte. Siga-o e você encontrará sua paz.